terça-feira, 2 de setembro de 2014

Energia Nuclear

Eles disseram que era uma forma limpa, segura, sem riscos. A princípio, não tinha nenhum problema de impacto ambiental imediato como outros meios usualmente tem. A ideia encantou muitos cientistas e, pra falar a verdade, a maioria das pessoas anestesiadas nesse modo de vida não se interessou muito em saber o que estava acontecendo.

Era mais um meio de gerar eletricidade. Luzes, aparelhos elétricos. Campos eletromagnéticos que deixam os seres humanos hipnotizados nesse véu de ilusão que deu origem à "era digital". Hoje há livros como o de "T. S. Wesley - Apague a Luz" que relatam o terrível mal que as luzes elétricas, a eletricidade e o excesso de campos eletromagnéticos faz aos seres vivos, mas a maioria das pessoas ainda prefere consumir, consumir e consumir toda sua enorme gama de eletrônicos.

Portanto, com cientistas incentivando - e eles sempre sabem mais, afinal, são "cientistas" - e pessoas aceitando, cada vez mais dessas bombas-relógio foram construídas. Mas em 1986 (ano em que nasci) a primeira delas explodiu.na Ucrânia. O mundo ficou em choque. Nuvens contento água da chuva levaram poeira contaminada para todo o planeta. Desde 1945 - no Projeto Manhattan e logo após em Hiroshima e Nagazaki - o mundo está sendo contaminado, mas em 1986 a situação ficou evidente e percebeu-se que o perigo global é uma ameaça real.

Os anos se passaram e em 2011, em Fukushima - novamente no japão - houve mais uma explosão. Dessa vez não foi em tempos de guerra ou declaradamente militar (mesmo que se saiba que a industria militar tem relação direta com a construção dessas bombas-relógio de produção de energia elétrica). Hoje, em todo o planeta as nuvens de chuva passaram a levar ainda mais residuos tóxicos, metais pesados. Dessa vez, fooi ainda maior e mais contaminante do que anteriormente.

Mas, afinal de contas, quais os perigos dessa contaminação? Os seres humanos conseguriam suportar tamanha agressão (in)direta? Talvez se seus organismos estivessem limpos, seu metabolismo estivesse em bom funcionamento, seus fígados, rins e orgãos de eliminação não estivessem congestionados, eles pudessem filtrar algo. Mas a verdade é: com o sistema de alimentação atual, com a degradação dos tecidos orgânicos por eletromagnetismo, com a qualidade do ár e da água "potável" das grandes cidades, a maioria das pessoas já está com sérios problemas de saúde. Um novo ataque biológico, uma nova quantidade enorme de metais pesados radioativos no ambiente, será fatal aos seres humanos com alto teor de toxicemia cotidiana. Naturopatas e médicos de correntes "alternativas" já falam há muito tempo que o problema central das doenças contemporâneas é a adquirida falta de capacidade dos organismos vivos em se regenerar. O médico Max Gerson, famoso por curar inúmeras pessoas de câncer, enfatizou que apenas uma alimentação orgânica e restrita poderia nos trazer uma sobrevida de qualidade nesse ambiente.

E agora, em 2014, ano em que mais um evento mundial hipnotizante também acontecerá na cidade onde nasci, cresci e moro atualmente, a boola-de-neve está maior. Apesar de ter meus problemas de saúde, eu vou levando a vida e melhorando com processos de desintoxicação e fortalecimento. Mas ao pegar um ônibus nessa cidade caótica - que está cada dia mais engarrafada e com muito cheiro de poluição gerado pelo excesso de carros, fazendo a alegria da indústria petrolífera - percebo as pessoas em todos os lugares muito doentes. Pessoas obesas, com sérios problemas de pele aparentes, tossindo, nervosas, estressadas, raivosas, tristes, contaminadas de todas as formas. Parece até arrogância falar delas dessa forma... como se eu fosse superior. Mas não se trata disso, trata-se de observar que todos nós, enquanto colônia viva de "seres humanos" estamos sendo profundamente intoxicados. E, ao mesmo tempo, iludidos com jogos esportivos, eletrônicos e diversões variadas e efêmeras.

Agora, tendo estas e tantas outras questões e percepções em minha mente, me resta apenas esperar. Ainda há mais de 500 bombas-relógio que não explodiram no Planeta Terra. O nome delas? USINAS NUCLEARES. E o que elas geram além de eletricidade? MATERIAL RADIOATIVO. E se algum dia não houver mais governos, cientistas ou meios de controlar e/ou conter as reações que acontece dentro delas, e uma a uma elas passarem a vazar RADIAÇÃO ao meio ambiente externo, o que vai acontecer? Bom, para mim, é evidente que isso em algum momento acontecerá, pois qualquer evento climático, ambiental ou social poderia trazer a ausência de controladores nessas usinas. Esse momento eu chamo de APOCALIPSE NUCLEAR. E parece que minha existência é uma contagem regressiva para assistir isso ao vivo - ou, ironicamente, pela mídia digital.

Apenas o desapego a essa forma de vida material me parece ser uma saída. A única saída. Uma maneira mística. Apenas desapegando de tudo que conhecemos a passando a ter outro tipo de organismo, estrutura celular, molecular, poderiamos, hipoteticamente, sobreviver a isso. Um outro corpo - como uma pessoa aleatória que gosta de "gnosis" me disse certa vez, um "Corpo Solar" que se alimentaria diretamente de luz. Será que conseguiremos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário