Desde pequenos somos afetados por uma doença social contagiosa: a demanda incontrolável (e estimulada). Sentimos constante falta do que não temos. Um sentimento de perda do que nunca se perdeu toma o ser. Carência. Achamos que somente suprindo isso nos salvaremos.
Daí, a mente racional adoece junto. Ela raciocina formas de suprir as carências do corpo emocional... o corpo racional começa a se ocupar dos problemas do corpo emocional. A Carência emocional é raciocinada, ordenada e transformada em trabalho - mental e físico.
Por fim, o corpo físico, depois de tanto seguir as orientações do corpo emocional carente e do corpo racional super-pensante, sucumbe em cansaço. Quando o corpo físico precisa de descanço, surge a chamada "doença". Seria o momento de repousar e jejuar - o jejum é o descanço do corpo físico, e por isso libera toxinas fisicas e emoções tóxicas a serem confrontadas num enorme tédio. Entretanto, a pessoa toma remédios químicos para mascarar o pedido de ajuda do corpo, e segue com seu sentimento de carência e sua racionalidade escravizadora.
Um dia, a pessoa é pega por um câncer ou qualquer outra doença praticamente irreversível e dolorosa. E os problemas continuaram sem nunca terem sido escutados e resolvidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário