quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O que nos alimenta?

Quando nascemos neste mundo, recebemos luz. Nossa mãe nos deu a luz. Luz é nosso primeiro alimento nesta existência. Depois, instantes depois, respiramos. Depois, bebemos o leite de nossas mães, sua energia de luz materializada em colostro e leite materno - da mesma forma que antes, na concepção, pai e mãe transformaram sua luz-de-vida na matéria de seus fluidos germinativos. Depois, passamos a ter contato com a água, que junta o céu e a terra, e com os alimentos sólidos e mais densos, da terra. Terra são partículas de vários elementos químicos, de várias estrelas, mais densas que líquidos, gases, luz.

Então, um ser humano, a humanidade, é quando a matéria densa das estrelas, dos planetas, começa a retornar ao seu estado de luz. E=MC². Energia = Massa Constante ao Quadrado. Matéria e Luz são a mesma coisa, como já foi vist há mais de 200 anos no experimento aceito pela ciência ocidental chamado de "Dupla Fenda" - quando foi provado que luz é onda de energia e partícula de matéria ao mesmo tempo, frequência e fóton. Luz-densa (matéria) se sutiliza e vira o que captamos como luz (luz sutil).

A energia liberada pela matéria voltando a ser luz é tão grande, que nessa "explosão" energética surge a consciência. O universo passa a perceber a si mesmo, parcialmente, a partir desse "ponto". E para cada partícula que tansforma matéria em luz (cada humano), forma-se uma consciência daquele momento tempo-espaço, forma-se uma consciência sobre o que aquela partícula, humana, tem sobre sua vida-individual, sobre sua experiência em transformar matéria em luz. Nossa vida, portanto, é a percepção limitada da nossa existência, da nossa "tarefa" (sendo objetivo), do movimento que representamos, muito maior que nossas explicações.

No começo, havia luz. A luz ficou densa e surgiram átomos. Átomos formaram gases. gases formaram líquidos, matéria sólida. Formaram-se estrelas. Pedaços densos de estrelas se desprenderam e se reagruparam, formando planetas. Para cada condensação da luz em matéria, para cada "coágulo" cósmico de luz (corpo celeste) forma-se uma reação, uma energia de atração a este "coágulo" (corpo celeste). Esta é a gravidade, e tantas outras energias "magnéticas" que percebemos. E quando a humanidade surge, com seu propósito de iluminação, habitando sobre diferentes corpos celestes (diferentes humanidades podem existir no infinito, e se captássemos outras humanidades que puderam chegar a fazer contato conosco nesse padrão dimensional, talvez os chamemos de extra-terrestres) surge então um padrão de consciência - o que sabemos coletivamente e individualmente. Nossas experiência individuais em transformar matéria em luz, em cada relação nossa com o meio, passam a ser coletivizadas, pois as humanidades são como colônias de "bactérias" cósmicas semi-flutuantes sobre corpos celestes. As humanidades carregam corpos densos, provenientes dos elementos químicos dos corpos celestes onde estão, e "filtram" isso transformando em luz - a este processo, muitas religiões chamam de iluminação.

Aceitando, com fé - e não racionalmente - que nosso movimento existencial é transformar matéria em luz, e que nossa consciência surge nessa explosão de "conversão" de frequência da energia, podemos entender que nos alimentamos tanto da matéria densa (comida terrestre, por exemplo) como da matéria sutil (luz, sentimentos...).

Precisamos comer para nos alimentarmos? Ou podemos nos alimentar exclusivamente de luz? Se passássemos a vibrar na frequencia da "luz mais sutil" e deixássemos a frequencia da matéria de lado, da luz-densa, "luz-menos-sutil", como passaria a ser nossa existência, nossa humanidade, neste planeta?

Não há certo e errado, há movimento no todo. O TAO, o universo, é Yin e Yang, contração e expansão, inspiração e expiração, movimento para a luz-densa (matéria) e movimento para a luz-sutil (luz).

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